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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

70% DOS GAYS SÃO AGREDIDOS EM SP




27/07/2012 10h02 - Atualizado em 27/07/2012 11h42


PESQUISA APONTA QUE 70% DOS 
GAYS FORAM AGREDIDOS EM 
SÃO PAULO

Levantamento da Secretaria da Saúde foi feito com 1.217 homens.
Maioria das agressões foi verbal, incluindo ameaças e constrangimento.

Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que 70% dos gays que moram na capital paulista já sofreram algum tipo de preconceito. Intitulado "Sampacentro", o levantamento foi feito entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, com 1.217 homens homossexuais, em 92 lugares previamente selecionados, incluindo casas noturnas, saunas, cinemas e na rua.

Dos que relataram ter sofrido discriminação, 62% disseram ter sofrido agressões verbais, 15% agressão física e 6%, sexual. Os participantes relataram também ter recebido ameaças de agressão física, chantagem ou extorsão, além de constrangimento no ambiente de trabalho.

Para participar do estudo, elaborado pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, era preciso residir no estado, ser maior de 18 anos e ter tido relação sexual com outro homem. A maior parte dos entrevistados é jovem, com 30,1% na faixa entre 18 e 24 anos e 38% entre 25 e 34 anos.
Ainda conforme os dados obtidos, 32% dos participantes relataram ter sofrido maus-tratos por parte de professores e alunos dentro das escolas. O ambiente familiar é palco de 29% das reclamações de discriminação, assim como o ambiente religioso (23%) e entre amigos e vizinhos (29%).
Entre os 1.217 participantes, 776 deles concordaram em realizar um teste para constatar se tinham HIV, dos quais 16% tiveram o resultado positivo para o vírus da Aids. "É importante que os jovens homossexuais tenham abordagens novas e originais para engajarem a si mesmos em práticas de sexo seguro”, afirmou Paulo Roberto Teixeira, da coordenação do programa Estadual DST/Aids. “Dessa forma, o exercício da cidadania e a luta contra o preconceito e a discriminação são duas questões básicas que devem ser vinculadas ao trabalho de educação em saúde sexual e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.”

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