Um desenho, uma vida, uma esperança
Vitoria Costa
Te encontrei pelas ruas da vida
Te dei atenção e um mínimo de carinho
Que você me permitiu
Nem sei por que fiz isso
Na estrada da vida,
encontramos pessoas
encontramos pessoas
De todos os tipos e gostos
Na sua estrada da vida,
você nem sempre encontrou alguém,
mas foi encontrada
você nem sempre encontrou alguém,
mas foi encontrada
Pelos cantos de quarto, becos de ruas,
Pelos lençóis molhados e sujos
Você diz ter se perdido e eu te achei
E você se permitiu ser encontrada
Agora, menina, resta você querer viver
Viver e não mais sobreviver
Querer e não mais ser querida
Amar e não mais ser objeto de amor
Encontro-me perdido em você
E você esta bem aqui, dentro de mim
Impreguinada do seu passado sujo
E contemplada com um futuro absurdo
Não se pode definir futuro
E nem mesmo desenhar sem cor
Te ofereço um papel branco,
Te ofereço um novo desenho colorido
Quem sabe você consegue entender
Quem sabe seu passado desgastado
Te mostre que existe uma nova chance
Uma nova historia, um novo final
Quem sabe?
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