Conversando 7ª Parte
Uma mocinha magra e sem muitos atrativos sexuais, se levantou e
sem se identificar iniciou sua historia sexual, dizendo que gostava
de ver outras pessoas fazendo sexo e que para isso comprou um
binoculo e depois uma luneta, rs, para ficar da janela procurando
casais fazendo sexo, em outros quartos com janelas abertas e sem
cortinas. Disse que não podia ver detalhes do que acontecia, mas sua
imaginação completava o que não via e passava a viver aquela
relação sexual, como se ela estivesse la, no lugar da mulher.
Contou que descobriu que isso era considerado um crime, caso alguém
descobrisse e a denunciasse, então passou a pagar para assistir, por
tras das portas, pelas janelas ou dentro do quarto sentada em uma
cadeira em lugar estrategico. Claro, se existe alguém que gosta de
olhar é por que tambem existe quem goste de ser observado e se deixa
expor com o intituito de que alguém passe e veja sua relação
sexual. No meio de seu relato, uma outra pessoa, sem definição
sexual aparente, a interrompeu e se ofereceu para fazer com ela essa
pratica, só que de forma diferente. A proposta foi a de ela procurar
alguém para ter relaçoes sexuais e outra pessoa ficar a observando.
Neste instante, foi criado um alvoroço, um monte de gente falando e
o lugar ficou bastante agitado. Descobrimos que muitas pessoas
gostavam da mesma coisas , feitas de formas diferentes. Uns filmavam
suas relaçoes sexuais e depois assistiam, imaginando ser outro casal
desconhecido, outros faziam sexo a tres, para que cada hora um
participasse ou olhasse o que os outros estavam fazendo. Outra pessoa
disse que numa relação em grupo, mais de 3 pessoas, isso era feito
sem que houvesse aceite, apenas bastava escolher a forma que queria
sentir prazer e colocar em pratica. Tipo, se quero só ver, então
encosto em alguma parede do quarto e observo os outros se
relacionando sexualmente, se quero participar, tenho a opção de
sentir o prazer penetrando ou sendo penetrada e olhar outros fazendo
o mesmo , enfim. Percebi que, naquela sala, com pouco mais de 10
pessoas, surgiu, de repente, varias formas de prazer.
Claro, houve vários relatos de taras sexuais, que não irei
comentar ou transcrever, por não ser este o motivo deste capitulo,
que trata apenas de diversidade sexual, mesmo que contenha fetiches e
fantasias, escolhi as historias que não tem como forma de satisfação
a obrigação, a necessidade, a única forma de prazer aceita e
satisfatoria a pessoa que a pratica.
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