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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Noticias sobre casamento civil homoafetivo





Noticias após decisão do STF




"São Paulo tem primeiro casamento gay coletivo após decisão do STF

Dez casais de gays e lésbicas participaram na noite deste sábado, no salão nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, do primeiro casamento coletivo gay depois da decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

O evento que acontece há três anos foi celebrado pela Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), fundada em 1968 nos Estados Unidos, que se autodefine como uma entidade cristã inclusiva, e acontece em meio à divergências entre o movimento gay e líderes evangélicos que, na quinta-feira, transformaram a Marcha para Jesus em um ato de protesto contra a decisão do STF. Além das divergências sobre a união civil homoafetiva, gays e evangélicos travam uma batalha no Congresso em torno do PLC 122, que propõe a criminalização da homofobia.
"Se os líderes evangélicos recrudescerem nesse tipo de discurso vai haver uma polarização. Eles têm assaltado o Estado laico com a Bíblia em punho, exibindo argumentos fora de contexto na casa maior da Justiça brasileira", disse Márcio Retamero, reverendo da ICM.

Segundo ele, embora o casamento coletivo gay já não seja uma novidade no país, o deste ano tem um sabor especial já que é o primeiro depois da decisão do STF. Ao contrário das duas edições anteriores, quando os casamentos se limitavam a uma celebração religiosa, neste sábado a cerimônia contou com a presença da tabeliã de um cartório que entregou escrituras de união estável aos casais. "Somos nós tomando posse do direito que o Judiciário tem nos dado", disse Retamero.
O fato mereceu destaque do reverendo Cristiano Valério, que celebrou a cerimônia. "Hoje celebramos o amor entre estes casais e também a conquista que tivemos no STF", disse ele.
Disputas políticas e ideológicas à parte, o evento teve todos os ingredientes de um casamento. Chuva de arroz para os noivos, trocas de alianças, padrinhos e parentes emocionados aos prantos, brinde de espumante, a valsa nupicial executada por uma orquestra, nervosismo, frio na barrriga e até o tradicional atraso. Previsto para às 18h, o casamento só começou uma hora depois.
De diferente apenas duas noivas vestindo smokings, um noivo que carregava um buquê de flores e usava tiara com pedras cintilantes no cabelo e o bolo que, em vez um casal de bonecos tinha dois, formados por dois noivos e duas noivas de mãos dadas."

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil


Casamento entre mulheres no complexo penitenciario

 

"Foi no lugar dos mais improváveis onde os olhares se cruzaram e brilharam, o peito acelerou, o sorriso de canto de boca nasceu em sinal daquele constrangimento bom e o frio deu na espinha. Sabe quem já se apaixonou.
Dali em diante, os corações prenderam-se um ao outro para, enfim, sentirem-se livres. Era 2005 no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF), em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.
Ontem, eles tornaram oficial um desejo antigo. Aceleraram por serem protagonistas de uma cerimônia de união estável homoafetiva, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio deste ano. “Eu vou pelo amor... pelo respeito... porque dou minha vida por ela”, resume Marluce Bezerra de Sousa da Silva, 38.
Segundo a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania (Sejus), foi a primeira celebração a acontecer numa unidade prisional brasileira. E provavelmente a primeira da história em que a noiva chegou na hora marcada.
Após seis anos reclusa no IPF, Marluce cumpre regime semi-aberto desde 2008. Foi presa por homicídio e condenada a 14 anos. Mas chegou ao quilômetro 27 da BR-116 às 15 horas de ontem com sorriso no rosto e vestidinho branco de renda. Toda orgulhosa com o cabelo encaracolado e maquiagem no rosto.
Trouxe consigo a roupa da companheira para o “casório”. “Todo domingo ela vem me ver. Mas logo logo eu vou sair, ser feliz e construir uma vida. Quero envelhecer juntinha”, planeja Andrelina da Silva, 31. Em regime fechado, ela também foi condenada a 14 anos por homicídio. Cumpriu quatro, saiu e voltou numa preventiva.
Vividos os arrepios antes do “sim” e da assinatura na certidão, as duas planejam uma vida tranquila no Barrocão, localidade do município de Itaitinga. “Vocês nunca se abandonaram. Merecem ser felizes”. O desejo é das (ex)colegas de cela testemunhas de beijos apaixonados e de qualquer um que enxerga no amor a certeza da felicidade. Independente da origem.

Até Andrelina cumprir a pena ou entrar no semi-aberto, as duas terão que se contentar com encontros aos domingos. Desde 2009, o regimento das unidades prisionais do Ceará permite visitas íntimas entre pessoas do mesmo sexo."


http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2011/06/25/noticiafortalezajornal,2260085/ceara-celebra-a-1-uniao-do-pais-em-uma-prisao.shtml

União Estavél em Casamento Civil



"Duas mulheres de Brasília conseguiram ontem converter a união estável que tinham em casamento civil. Foi o segundo caso do tipo num intervalo de cerca de 48 horas, quase dois meses depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido a união estável entre casais de mesmo sexo. 

A jornalista Silvia Gomide e a médica Cláudia Gurgel, que vivem juntas há 11 anos, entraram com processo de conversão de união estável para casamento civil no dia 6 de junho. Menos de um mês depois, receberam a decisão favorável. O casamento foi oficializado pela juíza Júnia de Souza Antunes, da 4ª Vara de Família de Brasília. "Ao assegurar especial proteção à família, a Constituição não faz referência ao sexo dos integrantes dela, e, ao se referir a casamento, nada diz sobre a identidade sexual dos cônjuges", afirmou a juíza. Em Jacareí (SP), o comerciante Luiz André Rezende e o cabeleireiro José Sérgio receberam ontem a certidão do primeiro casamento civil entre homossexuais do país. A conversão foi autorizada pela Justiça na segunda-feira. Os dois adotaram o sobrenome "Sousa Moresi" e aproveitaram a ocasião para realizar uma cerimônia e trocar alianças. "



Cartório de Registro Civil realiza casamento

"O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Hortolândia realizou anteontem o primeiro casamento civil homossexual direto do Estado de São Paulo e o terceiro no Brasil. Até então, o Judiciário só havia autorizado conversões de uniões estáveis em casamentos.
A auxiliar de produção Kátia de Albuquerque, de 37 anos, e a motogirl Ednéia Rodrigues de Souza, de 32, casaram-se em regime de comunhão parcial de bens. O pedido de casamento foi aceito pelo Ministério Publico e a cerimônia, autorizada pelo juiz do Foro Distrital de Hortolândia, Luiz Mori Rodrigues.
Em um trecho da justificativa da sua decisão, o magistrado refutou argumentos contrários de ordem religiosa e afirmou que considera "natural" a união. "A atração por pessoas do mesmo sexo, do ponto de vista psíquico, excluídos os preconceitos e razões de ordem religiosa, é tão natural quanto a atração por pessoas do mesmo sexo", escreveu.
A primeira autorização para casamento civil homossexual direto em São Paulo foi concedida em 20 de julho de 2011, em Cajamar, mas a cerimônia só acontece em 8 de outubro. Os noivos, Wesley Silva de Oliveira e Fernando Júnior Isidorio de Oliveira adotarão a comunhão parcial de bens. Em seu deferimento, a juíza Adriana Nolasco da Silva, da 1.ª Vara do Foro Distrital de Cajamar, elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que em maio considerou que casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira estabelece para os casais heterossexuais: "O STF (...) acabou por prestigiar o princípio da dignidade humana, possibilitando ao cidadão a oficialização de sua relação afetiva, qualquer que seja sua orientação sexual."
O próximo casamento gay no Estado ocorre em 17 de setembro, em Jardinópolis, entre Josy Borges, de 29 anos, e Natália de Almeida, de 20. Pedidos semelhantes foram negados em Jundiaí, Franca e Santa Bárbara d"Oeste."

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,mulheres-fazem-1-casamento-gay-direto-em-sp,765375,0.htm






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