Falando sobre tudo

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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Prostituição - Fantasia

Conversando 2ª Parte

Diversidade Sexual 

Ao longo da minha vida, conheci varias mulheres , com gostos e formas diferentes de sentir prazer, dentre elas, algumas mulheres, que muitas vezes juntavam uma fantasia com uma forma de sobrevivência ou de adquirir renda . Conheci algumas que eram casadas e com vida financeira definida e aceitável, e que faziam a vida por opção, por gostarem, por fantasia mesmo. Outras muitas, gostam de homens diferentes e desconhecidos, agressivos e algumas de homens sujos e nojentos. Gosto de contar uma história que vivi, com uma garota que gostava de homem bruto, sujo e bem nojento. Ela procurou um lugar em que os clientes tinham este perfil e se sentia feliz e realizada e contava com alegria e brilho nos olhos que além da satisfação ainda a pagavam para isso. Mas, conheci outra que, não tinha essa fantasia e/ou fetiche, me contou que estava na rua desde seus 14 anos, que fazia a vida para sustentar a mãe doente e o irmão pequeno. Me disse , que se encontrasse alguém que a amasse de verdade, sairia da vida e seria de um só homem, e que este era seu sonho. Eu a tirei da vida, dei casa, comida e tudo que precisava para viver com conforto e dignidade. A coloquei para estudar e ela chegou a se formar no antigo 2º grau, também fez um curso de inglês e falava com desenvoltura o idioma.Vivemos juntas por 7 anos, ate que sem motivo aparente, ela me disse que ia voltar para a rua e que pensava em trabalhar na orla de Copacabana. Me deixou, sem do ou piedade e saiu sorrindo pela porta, como se nada deixasse para trás e que para frente, iria ter um futuro brilhante e feliz. Ela me procurou depois de dois anos, já doente e debilitada pela doença que a cometeu, faleceu ano passado.  Em outro momento da minha vida, tive um caso com uma prostituta fina, que trabalhava em uma termas de luxo. Uma mulher linda, falava vários idiomas e formada em letras, pela faculdade estadual do estado que em que foi educada e nascida. Foram anos de relacionamento aberto e muitos términos e voltas. Não conseguia entender, por que uma mulher culta e bonita se sujeitava aquele tipo de trabalho. O que eu não sabia, era que eu estava sendo preconceituosa , por pura ignorância e falta de respeito. Nos separamos e 5 anos depois nos encontramos, por um acaso do destino. Eu, já mais vivida e madura, consegui entender que ela tinha o direito de optar pela profissão e pela forma de satisfação sexual que quisesse e bem entendesse., Ela podia escolher varias outras atividades laborativas,  um casamento, uma vida comum e normal, dentro do conceito básico da sociedade, mas optou, fez sua escolha e continua fazendo, por que é dessa forma que se sente feliz e realizada. Por que, hoje, tem dinheiro suficiente para se manter e não mudou sua opção de vida ou suas escolhas. Gosto é gosto e cada um sabe do seu e não interessa a ninguém o que você prefere sexualmente. (continua...)


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