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sábado, 10 de novembro de 2018

Ativas e Passivas - Fantasias

Conversando parte 8ª

    Continuando , entro em salas de papo já fazem 15 anos, aproximadamente, não lembro ao certo. Lembro que quando acessei a sala de papo, existia poucas pessoas e poucas salas, e a maioria entrava após as 00hs, por ser gratuito o acesso, neste horario, bem foi ali que conheci meu primeiro caso. Nesta época estava decidida a manter relações sexuais com lesbicas, não me sentia uma, mas sabia que era o que queria, ou bem perto do que queria conhecer e explorar. As salas de papo eram o meio mais facil e rapido de adentrar no mundo de lesbicas e foi assim que iniciei. Nesta época, nada eu sabia sobre absolutamente nada do mundo gay. Não quis dizer a minha parceira que ela era a primeira mulher a me tocar, intimamente. Fui com a cara e a coragem ao encontro para um almoço e sabendo que após iriamos a um motel, para ficarmos mais a vontade. Rs me senti totalmente a vontade e a coisa rolou normal, para ser sincera, esperava mais, mas não deixou a desejar. Era uma mulher ativa sexualmente e com aparencia feminina sem extravagancias, do tipo feminina basica. Eu, nem sabia que existia essa coisa de ativa e passiva, na verdade. Mas, pelo que tinha lido, era mais confortavel ser passiva, já que era mulher passiva de homem, ou seja, hetero. Rs Mas, quis saber como eram as outras mulheres e fui a busca dessas outras opções, dentro do mundo lésbico. Conheci varias pessoas, com diferentes atitudes , lesbicas passivas, ativas, relativas, participativas, as cissexuais, as bofinhos, as laydes, e tantas outras , sem falar que dentro de cada uma dessas, havia gostos, formas e atitudes diferenciadas. Muita coisa para assimilar e escolher em qual delas eu me encaixava. Claro, me encaixei nas passivas, não por ser mais facil para mim, mas por ser a única que me identifiquei, sexualmente falando. A minha escolha por essa forma de sexo, foi dificil, por que pelo que entendi não haviam muitas ativas que se adptavam ou eram compativeis com a minha forma, meu gosto e minha opção sexual, porque a não existe uma só forma das ativas se “comportarem” sexualmente. Para mim, não foi uma opção, por que só de saber como eram as outras formas, nem queria tentar, nem por curiosidade. Mal comparando, como gostar ou não de manga. Não gosto de manga e pronto e basta. Nem quero provar, por que não gosto da forma, do cheiro e provavelmente não gostarei do gosto da manga. É isso. Não quis e não quero sair com uma lesbica relativa, por que não gosto da forma, do jeito que elas se relacionam sexualmente e ponto e basta. Para mim, foi o suficiente saber como era a forma delas se satisfazerem. Não vou relatar, por que seria preconceituoso tudo que pudesse vir a escrever, apenas não é aonde me encaixo. Cada um com seu cada um. Penso que, o fato de não me encaixar nessa forma de prazer , não me da o direito de ser contra isso ou aquilo, não preciso entender, apenas respeitar e aceitar que existem gostos diferentes do meu.
Me sentia uma “não lesbica”, apesar de me relacionar com uma mulher fisicamente. Na verdade, não sabia aonde me encaixava, no que diz respeito a nomenclaturas ou rotulos ou seja la o que os define. Acreditava ser apenas uma mulher hetero que optou por se relacionar com macho não homem. Perfeita essa minha definição, quanto a minha escolha por mulheres ativas e masculinas. Na verdade, gosto de mulher fisicamente falando, com jeito, forma, pensamentos, atitudes e vestimenta masculina. Essas pessoas me atraem. Minha satisfação sexual se da , atraves da penetração, podendo ter uma variação de formas de prazer como preliminar . O sexo oral, não é essencial e nem necessario. Tipo, se tive que escolher, não escolheria, nunca, o sexo oral como fonte de prazer. Lesbica não entendem a minha forma de sentir prazer, porque para elas é essencial e necessario o sexo oral.


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